domingo, 29 de julho de 2012

Alerta aos músicos Santa Missa não é show

Missa não é show
Salette Ferreira fala aos internautas

Salette Ferreira, membro da Comunidade Canção Nova e animadora de celebrações litúricas, responde uma pergunta dos internautas:

Como se preparar para cantar na Santa Missa?




"A Santa Missa não é um show. A Celebração Eucarística não é um espetáculo. Ela é o sacrifício de Nosso Senhor, o qual se renova, atualiza-se diariamente. Você estará lá, no ministério de música, sendo um canal para que os louvores e os momentos da liturgia aconteçam da melhor forma possível. Então, precisa conhecer a liturgia do dia, escolher as músicas apropriadas e fazer um momento de oração."



"A preparação básica é essa: cantar não com o objetivo de fazer um espetáculo, mas fazer com que os momentos da Santa Missa acontecerem da melhor forma possível."

.:: Salette Ferreira lançará seu primeiro DVD

O show será, às 20h, no dia 28 de julho
Entrada: Franca
Local: 'Rincão do meu Senhor', em Cachoeira Paulista (SP).


Vídeo: ensaio para o DVD:



Mande a sua pergunta ou sugestão para nós:
webmusica@cancaonova.com


.: Viva a Santa Missa com intensidade
.: Conheça o Blog da Salette Ferreira
.: Músico, saiba como se portar num palco

Ordenação Sacerdotal de Fred Gurgel na Paróquia de São Sebastião de Caraúbas dia 04 de agosto de 2012

sexta-feira, 27 de julho de 2012

São Joaquim e Sant'Ana

26 de Julho


Com alegria celebramos hoje a memória dos pais de Nossa Senhora: São Joaquim e Sant'Ana.

Em hebraico, Ana exprime "graça" e Joaquim equivale a "Javé prepara ou fortalece".

Alguns escritos apócrifos narram a respeito da vida destes que foram os primeiros educadores da Virgem Santíssima. Também os Santos Padres e a Tradição testemunham que São Joaquim e Sant'Ana correspondem aos pais de Nossa Senhora.

Sant'Ana teria nascido em Belém. São Joaquim na Galileia. Ambos eram estéreis. Mas, apesar de enfrentarem esta dificuldade, viviam uma vida de fé e de temor a Deus.

O Senhor então os abençoou com o nascimento da Virgem Maria e, também segundo uma antiga tradição, São Joaquim e Sant'Ana já eram de idade avançada quando receberam esta graça.

A menina Maria foi levada mais tarde pelos pais Joaquim e Ana para o Templo, onde foi educada, ficando aí até ao tempo do noivado com São José. A data do nascimento e morte de ambos não possuímos, mas sabemos que vivem no coração da Igreja e nesta são cultuados desde o século VI.

São Joaquim e Sant'Ana, rogai por nós!

Ordenação do Diácono Fred Gurgel  04 de agosto 

 Diácono Fred
 
Ordenação Presbiteral  -  Diácono Frederico Gurgel será ordenado presbítero.
O diácono Frederico Gurgel, que estava estudando em Roma, já se encontra na Diocese de Mossoró, e se prepara para sua ordenação presbiteral. A ordenação será dia 04 de Agosto, às 18h, na Paróquia de São Sebastião de Caraúbas, sua terra natal. A primeira missa presidida pelo neo-sacerdote será também na Matriz de Caraúbas, com a presença de sacerdotes amigos que estudaram no seminário com Frederico e estarão prestigiando e rezando nesse momento importante para a Diocese de Mossoró;

Formações

Imagem de Destaque

Descubra o valor dos homens

Todos devem ser tratados como pedras preciosas
"Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados; dai, e dar-se-vos-á" (Lc 6,36-38).

Com uma frase muito breve, São Josemaria Escrivá explica estas palavras de Cristo: "Mais do que em 'dar' - diz -, a caridade está em 'compreender'" (Caminho, n.463). É impossível existir caridade sem compreensão; e é impossível existir verdadeira compreensão sem a disposição para desculpar e também, sempre que possível, para ajudar.

Todas as vezes que julgamos uma pessoa e concluímos, como quem dita uma sentença, “é assim”, “é insuportável”, “é maçante”, “é preguiçosa”, “é arrogante”, estamos condenando-a. Ao fazer tais juízos, colocamos nos outros uma etiqueta, como se faz num frasco ou num inseto colecionado, e os fechamos nessa definição. 

Dizer de uma pessoa: "Ela é assim" equivale a perder a esperança de que ela venha mudar. Como se partíssemos da base de que vai ser sempre assim, e de que o máximo de caridade que lhe podemos dedicar é apenas sermos pacientes, suportando-a tal como é. Mas essa apreciação é falsa, está viciada pela raiz, porque todo ser humano tem, na alma, “sementes de bondade”, latentes, mas reais, que podem ser desenvolvidas.


Nenhuma pessoa consiste apenas nos defeitos que manifesta exteriormente. Todas têm infinitas possibilidades de  fazer o bem e - com a graça de Deus, seu esforço e a nossa ajuda -, um dia, podem vir a ser belas realidades. Por isso, Cristo nos manda não condenar ninguém como se já estivesse “acabado”.
O contrário de condenar é desculpar e esperar. O coração bom está sempre inclinado a desculpar. Ao julgar os outros, evita usar o verbo “ser” e prefere empregar o verbo “ter”. Essa pessoa, que - como todos os filhos de Deus - é potencialmente santa, agora, por uma série de circunstâncias, tem tal ou qual defeito; mas isso não quer dizer que sempre deva tê-lo.

Assista também: "Saborear o Amor", com o saudoso padre Léo


É muito provável que uma série de dificuldades as levem a comportarem-se assim. É justo tê-las em conta. Talvez seja grosseira, porque não recebeu uma educação esmerada; ou arrogante, porque foi humilhada e sente necessidade de se afirmar; impaciente, porque lhe dói o fígado. Sempre há uma desculpa, afetuosa, que os “bons olhos” do cristão detectam como uma desculpa com fundamento objetivo, real, que nos impede de julgar esta ou aquela pessoa com dureza e, ainda mais, desclassificá-la.Certamente, os outros têm defeitos como nós os temos, mas, felizmente, não estão acorrentados por eles como um sentenciado à prisão perpétua. Está nas nossas mãos - nas mãos da nossa caridade - desamarrar-lhes esses grilhões. Esta é uma das mais delicadas tarefas do amor benigno (cf. 1 Cor 13,4): não deixar ninguém de lado, mas, antes, dar-lhe a mão, ajudá-lo incansavelmente - com infinita compreensão e paciência - a soltar um a um os elos dos defeitos que compõem essas suas correntes.

Naturalmente, isto pressupõe que saibamos confiar - como víamos - na capacidade de bondade das pessoas; portanto, na sua possibilidade de mudar. Já foi dito alguma vez que perder a confiança em alguém é matá-lo. Também é verdadeira a afirmação contrária: confiar em alguém é dar-lhe a vida.
É claro que essa confiança não se confunde com a credulidade ingênua, que fecha os olhos e julga que, afinal, todo o mundo é bom. A verdadeira confiança é outra coisa. O homem bom não é cego nem insensível aos valores. Não deixa de ver o mal em toda a sua dimensão perniciosa.

Mas, ao mesmo tempo, acredita, com todas as suas forças, que aquelas “sementes de bondade”, as quais dormem em cada coração humano, podem ser ativadas, podem ser cultivadas. Por isso, arregaça as mangas e, sem reclamar dos espinhos dos outros, trabalha para que neles desabrochem as rosas.
São Josemaria, um sacerdote que irradiou compreensão e confiança, despertando milhares de corações para o bem, costumava dizer que cada pessoa deve ser tratada como uma pedra preciosa.

Não há duas pedras preciosas idênticas que possam ser lapidadas da mesma maneira. O bom lapidador estuda-as uma a uma e, daí, tira conclusões sobre o modo de extrair o máximo de perfeição e beleza de cada uma delas.
Assim deve ser com as almas. O estudo atento do lapidador é, neste caso, a afetuosa atenção que prestamos a cada pessoa, esforçando-nos por compreender o seu modo de ser, o porquê das suas arestas e pontos frágeis, as linhas em que melhor podem ser “trabalhadas”. Dessa prévia compreensão, decorrerá o modo de tratá-la, de ajudá-la.

Para tanto, não é necessário possuir conhecimentos muito especializados de psicologia. Basta a psicologia do afeto, a qual proporciona uma profunda percepção aos olhos. O amor de uma mãe não precisa de manuais de psicologia para intuir, de modo certeiro, o que está acontecendo com o filho. Basta o carinho, o interesse e a vontade de se dar.

Não esqueçamos, por outro lado, que todo bom lapidador é paciente. Isso significa ter a consciência de que, para transformar um diamante bruto num esplêndido brilhante, vai precisar de tempo, de trabalho minucioso, pois só pouco a pouco irá progredindo no seu lavor.
Este é o modo de agir da verdadeira caridade. Assim como o carinho superficial, mole, contenta-se com dar umas pinceladas superficiais de amabilidade, a verdadeira caridade traduz-se numa dedicação infatigável. Dá-se sem pausa, espera sem cansaço e não desiste jamais. Persiste incansavelmente, sem abrandar a generosidade da entrega, até ver despontar, finalmente, os frutos; e aguarda confiante - permita-se-nos repeti-lo - que as “sementes de bondade” dos outros acabem por germinar. A doação de um cristão que ama assim, com coração generoso e bom (cf. Lc 8,15), nunca será estéril.
Padre Francisco Faus

Mensagem do Dia

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Você tem amigos?

Um amigo pode nos transformar, porque, antes de tudo, ele nos ama como somos.
O amigo consegue nos corrigir e, muitas vezes, só ele é capaz de fazer isso. Ele, e só ele, tem linha direta com o nosso coração, porque nos ganhou por inteiro.
Nomeie os seus amigos. Reze, hoje, por eles. Agradeça a Deus por tê-los.
Assista ao vídeo:

Jesus, eu confio em Vós!


Homilia Diária

Quando a Palavra é eficaz?

Postado por: homilia

Caríssimos, fico a pensar se, no tempo das primeiras comunidades cristãs, existiam pessoas que se perguntavam entre elas: “Tal pessoa ouviu a Palavra de Deus, mas não tem vivência cristã?” Ou ainda: “Fulano começou tão bem na Igreja, mas abandonou tudo agora?”.
O Evangelho de hoje, quando nos apresenta a interpretação de Jesus quanto a parábola do semeador (cf. Mt 13, 18-23), não vem nos dar matéria para julgarmos os outros, mas para lançar sobre nós mesmos um olhar mais profundo quanto ao nosso relacionamento com a Palavra de Deus e o testemunho que temos transmitido uns aos outros, os tais frutos.
Interessante perceber que a explicação que Jesus, o Divino Semeador, faz de Sua parábola do semeador está endereçada a este tipo – necessário e diário – de exame de consciência. Até porque, o problema nunca estará na Palavra de Deus quando anunciada corretamente: “Pois a Palavra de Deus é viva, eficaz e mais penetrante que qualquer espada de dois gumes. Penetra até dividir alma e espírito, articulações e medulas. Julga os pensamentos e as intenções do coração” (Hb 4,12).
Como está o nosso acolhimento? Esta palavra dependerá não somente da escuta externa, mas de uma compreensão interior dela para que os frutos sejam produzidos “um cem, outro sessenta e outro trinta” (v. 23). Contudo, não significa que o Senhor considere “tudo fácil”, como se não houvessem pressões internas e externas que pudessem “abortar” a eficácia concreta da vontade de Deus a nosso respeito.
São várias as forças contraditórias, tão conhecidas pelo Senhor, a ponto d’Ele mesmo elencar algumas realidades: comprometer-se com Deus só baseado em emoções momentâneas (v.21) e estar desprotegido perante as solicitações da vida e das tentações (v.22). E outras tantas fraquezas que Jesus não trata com indiferença, muito pelo contrário, Ele quer cuidar e auxiliar com a Sua infinita misericórdia e ação do poderoso Espírito.
Por isso, não podemos arrumar desculpas, como: “Somos frutos destas circunstâncias e vítimas das pressões que nos rodeiam! Somos fracos! Resultado do meio em que nascemos e vivemos!” Se fosse assim, meu irmão e irmã, você haveria de concordar comigo, que Nosso Senhor teria que ter pregado para os anjos bons, e não a nós, pobres pecadores!
Mas quem disse que Ele veio nos salvar pelos nossos méritos e meios puramente humanos e falíveis? A Palavra encarnada veio, na certeza que seríamos – e de fato fomos! – salvos pelos méritos de Cristo e na força do Seu Espírito de Misericórdia. Instituiu a Igreja como serva da Palavra e instrumento desta Salvação, no poder do Crucificado-Ressuscitado.
Sabemos que, mesmo assim, o crescimento na vivência do plano de amor que o Pai tem para nós (e para cada um em particular), é um drama que não permite “romantismos melosos” e nem uma “tragédia”. Dentro da liberdade de cada um, diariamente, pela “fé que opera pelas obras” (cf.  Gl 5,5), precisamos nos abrir à graça do Senhor para sermos “terras boas”, através das quais os que nos conhecerem possam se “alimentar” do nosso testemunho e glorificar ao Pai do Céu pelas nossas boas obras (cf. Mt 5,16).
O contrário poderá ser uma infundada desconfiança da eficácia da Palavra, pois da parte do Divino Semeador sempre prevalecerá esta verdade: “A chuva e a neve que caem do céu para lá não voltam sem antes molhar a terra e fazê-la germinar e brotar, a fim de produzir semente para quem planta e alimento para quem come, assim também acontece com a minha palava: Ela sai da minha boca e para mim não volta sem produzir seu resultado, sem fazer aquilo que planejei, sem cumprir com sucesso a sua missão” (Is 55,10-11).
Enquanto da relação da Palavra e nós, os outros de forma correta ou não também dirão algo. E se nada  disserem… Será que a nossa vida está comunicando algo? Façamos hoje e sempre o nosso exame de consciência à luz da Palavra eficaz.
Padre Fernando Santamaria
Comunidade Canção Nova

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Mensagem do Dia

 quinta-feira, 26 de julho de 2012

Sejamos homens e mulheres de misericórdia

Muitas coisas, nesta vida, são importantes, mas o essencial é que “sejamos homens de misericórdia, porque nossos gestos de bondade não serão esquecidos” (Eclo 44,10).
É isso o que conta diante de Deus. Façamos o bem não para mostrar às pessoas, mas para agradar o Senhor, na certeza de que um dia o contemplaremos face a face.
Um homem e uma mulher de misericórdia, antes de fazer qualquer coisa, deve se perguntar: “Eu gostaria de ser tratado(a) desta forma?”. Este deve ser um critério para nós, porque “tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles” (Mt 7,12).
Jesus manso e humilde de coração, fazei o nosso coração semelhante ao vosso.
Senhor, eu confio em Vós!


Formações

Imagem de Destaque

O que é a santidade?

Como os santos conseguem alcançá-la?
Mais do que mirabolantes façanhas místicas ou heroísmos de faquir, a santidade consiste numa correspondência de amor. Trata-se de descobrir a presença de Deus em tudo, dando-lhe glória por meio das mais corriqueiras realidades do dia a dia.

O que é que os santos fazem para chegar à santidade? Duas coisas. Por um lado, ficam longe de tudo o que os impede de entrar pelos caminhos da graça e, por outro, dirigem-se diretamente a Deus. Mas fazem tudo isso pela glória do Senhor, não por algum proveito que possam obter. Eles são os que “buscam, antes, o Reino de Deus” – mais pelo Rei do que por eles próprios – e estão dispostos a esperar o tempo que Ele quiser até o dia em que “todo o resto lhes será dado por acréscimo” (cf. Mt 6,33).

Os santos, portanto, não tratam de fazer coisas especialmente santas (como ferozes penitências, passar noites inteiras ajoelhados, milagres, profecias, êxtases na oração); tratam de fazer tudo de um modo especialmente santo, exatamente do modo como Deus quer que o façam. Para eles, a única coisa do mundo que importa é a vontade do Pai. Sabem que a cumprindo estarão imitando Nosso Senhor, manifestando a caridade e sendo fiéis ao que há de melhor em si mesmos.

Tudo isso pode ser um grande estímulo para nós, pois mostra que o nosso serviço a Deus não depende de como nos sentimos, mas de como o Senhor olha para o que fazemos. Não depende de que os nossos atos pareçam heroicos, mas da nossa disposição em deixar que Ele tire heroísmo de nós; não depende de que conquistemos, à nossa maneira, uma meta que nos faça merecedores do título de “santo”, mas de que sigamos, com total confiança, o rumo marcado pela vontade do Senhor.

Assista também o documentário: "Um santo entre nós"


A santidade – como tudo na vida – deve ser encarada do ponto de vista de Deus; não do ponto de vista do homem. Viemos do Senhor, existimos por Ele. A nossa santidade também deve vir d'Ele e existir para Ele. Cremos que a finalidade do homem, da vida, da criação é a glória do Senhor. Mas o que isso significa para nós? O que é “glória” afinal?

Santo Agostinho diz que a glória é um “claro conhecimento unido ao louvor”. Mais do que, simplesmente, explicar o que ela é, essa expressão nos diz o que temos de fazer em relação a ela, ou seja, a maneira que devemos glorificar a Deus. Louvar o Senhor na oração é glorificá-Lo; servir ao próximo na caridade, também o é. Querer seguir a Cristo e cumprir Sua vontade é dar-Lhe glória.

Cristo Nosso Senhor, que é a Santidade em Pessoa, mostrou-nos como deu glória ao Pai durante a Sua vida terrena: "Eu glorifiquei-Te na Terra, consumando a obra que me deste a fazer (Jo 17,4). Que obra era essa? Muito simples: a vontade do Pai. É claro que isso implicou fazer muitas coisas específicas – como pregar, fazer milagres, fundar a Igreja, sofrer a Paixão –, mas todas se resumem no cumprimento fiel da vontade do Pai.

Quando, próximo do fim, Jesus disse na cruz: "Tudo está consumado" (Jo 19,30), não estava querendo dizer que Sua vida chegava ao fim, mas que a obra encomendada pelo Pai, a tarefa de cumprir em tudo a divina vontade, estava, agora, perfeitamente concluída e já não restava mais nada a fazer.


Hubert von Zeller
Quinta de Adoração


Fomos feitos para a paz e para a felicidade

O Senhor tem para cada um de nós um projeto de felicidade. O Senhor nos escolheu para sermos felizes. Eu costumo sempre dizer isto: "Deus me criou para ser feliz". Você já se perguntou se está vivendo, realmente, a felicidade? No fundo do seu coração, você acredita nisso? Esta certeza precisa estar presente na nossa vida, pois é uma revelação que esta escrita na Palavra de Deus.

Nós somos feitos para ser feliz, porém precisamos entender que o Senhor tem um projeto de felicidade para cada pessoa. Ele não cessa de atrair o homem para sí e, somente n'Ele, o homem há de encontrar a felicidade que não cansa de procurar. A Igreja como mãe é uma mestra e uma perfeita educadora, pois em nós existe uma busca cotidiana da felicidade.
"Nós somos feitos para ser feliz", disse Lúcio Domício
Foto: Maria Andréa/Cancaonova.com
Dentro do nosso coração existe esta vontade de buscar a felicidade. Na verdade, o que a Igreja tenta nos dizer é que nós temos o desejo de ser feliz e estar em paz. Deus tem um projeto de felicidade para cada um de nós e estar busca por ser feliz está dentro do nosso interior e só a encontramos quando buscamos o Senhor na nossa vida.

Convido você a pensar nesta pergunta: "Eu sou feliz em ser quem eu sou? Estou feliz onde estou?". Você tem a resposta para estas perguntas? Eu sou feliz, porque descobri que sou filho de Deus.

Muitos estão afundados na depressão e na frustração, estão perdendo a alegria de viver, porque buscam uma felicidade nas coisas materiais. Nós somos criados para Deus, assim devemos compreender que a nossa felicidade é encontrada em Jesus Cristo.

Deus nos faz feliz, portanto, precisamos viver de acordo com Sua Palavra. O primeiro passo para ser feliz é entender o que é felicidade. Para encontrar a plena felicidade, é necessário estar em Deus. Somos atingindos, de todos os lados, e precisamos ser fortes diante das tribulações, mas não devemos ser vencidos pelas angústias e as coisas do mundo.

Precisamos ser de Deus para que a alegria nos acompanhe, portanto é preciso ter este anseio por Ele. O segundo passo para a construção da felicidade é viver os mandamentos do Senhor, porque, quando saímos da vontade divina e insistimos na nossa vontade, acabamos cavando o caminho da infelicidade.
"Precisamos buscar a felicidade que é Deus", aconselhou Lúcio
Foto: Maria Andréa/Cancaonova.com
Quando deixamos de viver uma vida na verdade e passamos a viver uma mentira, a consequência é nos tornarmos pessoas infelizes. Deus é amor, portanto temos viver este amor.

Comece a listar, na sua vida, o que é vontade de Deus e observe se você a está vivendo, porque, quando seguimos os mandamentos d'Ele, a felicidade se faz presente. No entanto, quando nos distanciamos da vontade do Senhor, acabamos nos distanciando também da felicidade.

Tudo ao nosso redor é alimento para o "homem velho", mas precisamos alimentar o "homem novo"  que existe dentro de nós. Na nossa vida não pode haver espaço para outra coisa além dos sentimentos vindos do Espírito Santo que preenchem a nossa felicidade.

A paz que vem de Deus e do Espírito Santo precisa ser levada para outras pessoas. Ele tem derramado Seu Espírito, em abundância, no nosso mundo, mas nós precisamos pedir, a cada dia e a cada momento, que a vontade do Pai se apresente aos nossos olhos.

Fomos criados para a paz e a felicidade, mas cada um de nós tem de escolher vivê-la em plenitude com Deus. Convido você, onde estiver neste momento, a ser feliz. Que a força da Palavra de Deus faça a mudança na sua vida.

Transcrição e adaptação: Alessandra Borges

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Formações

Imagem de Destaque


 

 

 

 

 

 

 

O que é o credo?

O Creio é o resumo da fé católica
Desde o início de sua vida apostólica, a Igreja elaborou o que passou a ser chamado de “Símbolo dos Apóstolos”, cujo nome é o resumo fiel da fé dos apóstolos; foi uma maneira simples e eficaz de a Igreja exprimir e transmitir a sua fé em fórmulas breves e normativas para todos. Em seus doze artigos, o 'Creio' sintetiza tudo aquilo que o católico crê. Este é como "o mais antigo Catecismo romano". É o antigo símbolo batismal da Igreja de Roma.

Os grandes santos doutores da Igreja falaram muito do 'Credo'. Santo Ireneu (140-202), na sua obra contra os hereges gnósticos, escreveu: "A Igreja, espalhada hoje pelo mundo inteiro, recebeu dos apóstolos e dos seus discípulos a fé num só Deus, Pai e Onipotente, que fez o céu e a terra (...).Esta é a doutrina que a Igreja recebeu; e esta é a fé, que mesmo dispersa no mundo inteiro, a Igreja guarda com zelo e cuidado, como se tivesse a sua sede numa única casa. E todos são unânimes em crer nela, como se ela tivesse uma só alma e um só coração. Esta fé anuncia, ensina, transmite como se falasse uma só língua.  (Adv. Haer.1,9)

São Cirilo de Jerusalém (315-386), bispo e doutor da Igreja, disse: "Este símbolo da fé não foi elaborado segundo as opiniões humanas, mas da Escritura inteira, de onde se recolheu o que existe de mais importante para dar, na sua totalidade, a única doutrina da fé. E assim como a semente de mostarda contém, em um pequeníssimo grão, um grande número de ramos, da mesma forma este resumo da fé encerra, em algumas palavras, todo o conhecimento da verdadeira piedade contida no Antigo e no Novo Testamento (Catech. ill. 5,12)



Santo Ambrósio (340-397), bispo de Milão, doutor da Igreja que batizou Santo Agostinho, mostra de onde vem a autoridade do 'Símbolo dos Apóstolos', e a sua importância:
"Ele é o símbolo guardado pela Igreja Romana, aquela onde Pedro, o primeiro dos apóstolos, teve a sua Sé e para onde ele trouxe a comum expressão da fé" (CIC §194)."Este símbolo é o selo espiritual, a mediação do nosso coração e o guardião sempre presente; ele é seguramente o tesouro da nossa alma” (CIC §197). Os seus doze artigos, segundo uma tradição atestada por Santo Ambrósio, simbolizam com o número dos apóstolos o conjunto da fé apostólica (cf. CIC §191).

O símbolo da fé, o 'Credo', é a “identificação” do católico. Assim, ele é professado solenemente no dia do Senhor, no batismo e em outras oportunidades. Todo católico precisa conhecê-lo com profundidade.

Por causa das heresias trinitárias e cristológicas que agitaram a Igreja nos séculos II, III e IV, ela foi obrigada a realizar concílios ecumênicos (universais) para dissipar os erros dos hereges. Os mais importantes para definir os dogmas básicos da fé cristã foram os Concílios de Nicéia (325) e Constantinopla I (381). O primeiro condenou o arianismo, de Ário, sacerdote de Alexandria que negava a divindade de Jesus; o segundo condenou o macedonismo, de Macedônio, patriarca de Constantinopla que negava a divindade do Espírito Santo.

Desses dois importantes Concílios originou-se o 'Credo' chamado "Niceno-constantinopolitano", o qual traz os mesmos artigos da fé do 'Símbolo dos Apóstolos', porém de maneira mais explícita e detalhada, especialmente no que se refere às Pessoas divinas de Jesus e do Espírito Santo.

Além desses dois símbolos da fé mais importantes, outros 'Credos' foram elaborados ao longo dos séculos, sempre em resposta a determinadas dificuldades ou dúvidas vividas nas Igrejas Apostólicas antigas. Um exemplo é o símbolo “Quicumque”, dito de Santo Atanásio (295-373), bispo de Alexandria; as profissões de fé dos Concílios de Toledo, Latrão, Lião, Trento e também de certos Pontífices como a do Papa Dâmaso e do Papa Paulo VI (1968).

O Catecismo da Igreja nos diz que: "Nenhum dos símbolos das diferentes etapas da vida da Igreja pode ser considerado como ultrapassado e inútil. Eles nos ajudam a tocar e a aprofundar, hoje, a fé de sempre por meio dos diversos resumos que dela têm sido feitos" (CIC § 193).

O Papa Paulo VI achou oportuno fazer uma solene Profissão de Fé no encerramento do “Ano da Fé” de 1968. O Papa Paulo VI quis colocá-lo como um farol e uma âncora para a Igreja caminhar nos tempos difíceis que vivemos, por entre tantas falsas doutrinas e falsos profetas, que se misturam sorrateiramente como o joio no meio do trigo, mesmo dentro da Igreja.

Paulo VI falou, na época, daqueles que atentam “contra os ensinamentos da doutrina cristã”, causando “perturbação e perplexidade em muitas almas fiéis”. Preocupava o Papa as “hipóteses arbitrárias” e subjetivas que são usadas por alguns, mesmo teólogos, para uma interpretação da revelação divina, em discordância da autêntica interpretação dada pelo Magistério da Igreja.

Sabemos que é a Verdade que nos leva à salvação (cf. CIC §851). São Paulo fala da “sã doutrina da salvação” (2 Tm 4,7) e afirma que “Deus quer que todos se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade” (1Tm 2,4); e “a Igreja é a coluna e o fundamento da verdade” (1Tm 3,15).

Com este artigo queremos dar início a uma série de outros doze, explicando, resumidamente, cada um dos artigos do 'Credo'.

Foto
Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino @pfelipeaquino, é casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Pergunte e Responderemos". Saiba mais em Blog do Professor Felipe Site do autor: www.cleofas.com.br

Mensagem do Dia

segunda-feira, 23 de julho de 2012

A verdade sobre si mesmo

“A vida traz, indelevelmente, uma verdade sua inscrita nela. O homem, ao acolher o dom de Deus, deve comprometer-se a manter a vida nesta verdade, que lhe é essencial. Desviar-se dela equivale a condenar-se a si próprio à insignificância e à infelicidade, com a consequência de poder tornar-se também uma ameaça para a existência dos outros [...]” (Evangelium Vitae, 48).
Amar a Deus e “ao próximo como a si mesmo” (cf. Lv 19,18) não consiste apenas em seguir alguns dos mandamentos a favor da vida, mas observar a Lei do Senhor em toda a sua extensão. Cumprir a vontade do Pai a nosso respeito e obedecer às leis divinas é encontrar pleno significado para a nossa existência. É reconhecer o amor como fundamental e originária vocação do ser humano.
Conheçamos a verdade sobre nós mesmos para compreendermos e aceitarmos a verdade do nosso irmão. Sejamos sempre verdadeiros, assumindo isso como uma meta para as nossas ações, libertando-nos, assim, para uma experiência cotidiana do amor a Deus e à vida!
“Que o Evangelho seja o grande critério que guia as opções e os rumos da vossa vida!” (João Paulo II).
Jesus, eu confio em Vós!

Formações

Imagem de Destaque

Tenha um coração missionário

Partilhe seus dons em favor de todos
A missão nasce no coração da Santíssima Trindade, de onde recebemos o chamado para sermos testemunhas do amor no mundo. Em Cristo somos enviados a anunciar a Boa Nova do Reino de Deus entre nossos irmãos e irmãos. O coração da missão está fundamentado no coração missionário de Jesus Cristo. O documento Ad Gentes (Aos Povos) irá nos dizer que: “A Igreja peregrina é, por sua natureza, missionária, visto que tem a sua origem, segundo o desígnio de Deus Pai, na «missão» do Filho e do Espírito Santo” (AG, 2). O coração de Cristo na Igreja, a faz missionária por excelência.

Dentre as inúmeras características de um missionário, algumas são fundamentais para quem deseja fazer de sua vida uma Missão de amor e anuncio da Boa Nova:

Missão é sempre uma ponte de amor entre os seres humanos. Não há missão se não ousamos sair de nós mesmos e partir ao encontro do outro. E este encontro acontece a partir da realidade em que nossos irmãos e irmãs vivem. Deus é quem conduz nossos passos e caminhos. Somos peregrinos acompanhados por Deus em terras de Missão. Muitas vezes, o missionário terá de sair de suas certezas e seguranças, confiando na providência divina. "Deus disse a Abrão: ‘Saia de sua terra, do meio de seus parentes e da casa de seu pai, e vá para a terra que eu lhe mostrarei. Eu farei de você um grande povo, e o abençoarei; tornarei famoso o seu nome, de modo que se torne uma bênção'" (Gn 12,1-2).

Semear o amor: A vida missionária faz do mundo um território sem fronteiras, onde a segurança está apenas em Deus. Conduzidos pelo Espírito Santo, Protagonista da Missão, o missionário sabe que é apenas um semeador. Seu trabalho consiste em apenas lançar as sementes do amor nos corações que encontrar ao longo do caminho. Deus é quem irá cuidar. Certeza? Apenas uma: o Senhor é quem faz crescer as sementes do amor plantadas em cada vida e em cada história: “Eu plantei, Apolo regou, mas era Deus quem fazia crescer. Assim, aquele que planta não é nada, e aquele que rega também não é nada: só Deus é que conta, pois é ele quem faz crescer” (1 Cor 3,6-7).

Assista também: "Santidade é feita de instante", com padre Fábio de Melo


Partilhar seus dons em favor de todos: Missionário é aquele que partilha seus dons em favor da humanidade sofredora. Ele sabe que os dons que possui não são seus, mas sim presentes de Deus a serem ofertados a cada irmão e irmã que encontrar pelos caminhos da vida. Em uma sociedade que oferece, muitas vezes, presentes ilusórios, o missionário é chamado a ofertar generosa e pacientemente  os dons nascidos do amor de Deus por cada filho e filha seus e que conduzem cada um ao caminho da amor, da paz e da esperança.

Buscar Deus nos homens: Missão é sempre partir em busca de Deus em cada ser humano. O missionário não busca certezas, mas, nas incertezas e medos do caminho, busca a presença do Senhor, muitas vezes, escondida e silenciosa no coração de cada pessoa. Esta busca não acontece por acaso; uma vez tendo encontrado Deus escondido em cada coração, o missionário tem a tarefa de despertar cada irmão e irmã do sono espiritual no qual muitos se encontram.

Fazer da missão uma oração: A vida espiritual de todo missionário é alimentada pela oração. Quando a vida espiritual missionária deixa de ser oração, a vocação se torna apenas um ativismo que termina no desânimo, abandonando pelo caminho as sementes que trazia guardadas no coração. Na oração, o missionário faz de sua vida uma entrega total de si mesmo aos planos divinos na sua vida e na vida de todos aqueles que lhe são confiados ao seu cuidado e amor.

Missão é sempre um chamado para a evangelização, na qual o amor anunciado seja fonte de vida em plenitude no coração da humanidade, que busca, a cada dia, a Fonte verdadeira da Água Viva.

Foto
Padre Flávio Sobreiro
Bacharel em Filosofia pela PUCCAMP. Teólogo pela Faculdade Católica de Pouso Alegre - MG. Vigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Carmo (Cambuí-MG). Padre da Arquidiocese de Pouso Alegre - MG.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Mensagem do Dia

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Um amigo verdadeiro nos conduz para o céu

“Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos amigos” (Jo 15,13). É desta forma que Jesus expressa a beleza e a grandeza do dom da amizade, cuja fonte é o próprio Deus, e dela podemos beber sempre, porque jamais se esgotará.
O amigo por excelência, que todos nós precisamos ter, é Jesus, e o maravilhoso é que Ele nos considera Seus amigos. Todas as outras amizades devem ser por causa d’Ele.
A amizade tem a sua origem no céu; é um dom que nasce do coração de Deus. Um verdadeiro amigo tem uma forte influência na nossa vida, a ponto de ele poder nos ajudar em certas coisas, que, muitas vezes, nem a nossa família consegue fazê-lo.
Peçamos hoje a Jesus a graça de vivermos na Sua amizade.
Jesus, eu confio em Vós! 

Ordenação do Diácono Fred Gurgel  04 de agosto

 Diácono Fred
 
Ordenação Presbiteral  -  Diácono Frederico Gurgel será ordenado presbítero.
O diácono Frederico Gurgel, que estava estudando em Roma, já se encontra na Diocese de Mossoró, e se prepara para sua ordenação presbiteral. A ordenação será dia 04 de Agosto, às 18h, na Paróquia de São Sebastião de Caraúbas, sua terra natal. A primeira missa presidida pelo neo-sacerdote será também na Matriz de Caraúbas, com a presença de sacerdotes amigos que estudaram no seminário com Frederico e estarão prestigiando e rezando nesse momento importante para a Diocese de Mossoró;

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Formações

Imagem de Destaque

Bateu aquela tristeza?

Não se perca em seus sentimentos
As expressões "estou triste" ou "estou deprimido" parecem tão comuns em nossos dias, mas pouco paramos para pensar no que nos leva a esses “estados de tristeza”. Mais ainda: algumas pessoas pensam tanto nela, que alimentam, eternamente, um sentimento que, usualmente, representaria e expressaria apenas uma fase passageira de sua vida. Situações difíceis e estressantes exigem de nós uma capacidade de adaptação que nos permite voltar a alcançar um estado emocional normal. Pensar naquilo que é positivo é uma forma de superar os momentos de tristeza sem negá-los, mas, também, sem valorizar fortemente tal situação. Buscar atividades sociais, esportivas e de lazer também são formas externas de lidar com este sentimento. Estar triste e sentir tristeza são condições psicológicas que fazem parte da vida humana, e não há por que temer vivenciar tal estado. Sentir dor pela perda, viver o luto, terminar um namoro, ter frustrações nas amizades  e experimentar que a vida não é feita só de alegrias é o conjunto dinâmico e equilibrado da vida. Porém, muitas vezes, desenvolvemos respostas emocionais negativas e, a partir delas, tudo se torna uma tristeza constante; ou mesmo criamos nossos filhos deixando-os “protegidos” de qualquer ameaça.

Assista também: "Prepara-te para o tempo da provação", com padre Fabrício Andrade


Depressão é muito mais do que uma tristeza, mas esta, se for cultivada e excessivamente valorizada, pode se tornar uma doença. Ficar triste faz parte da vida, não precisa de tratamento e nos permite experimentar o lado bom e o ruim da vida. Muitas pessoas evitam, a todo custo, o sofrimento ou mesmo evitam que as pessoas ao seu redor sofram. Com isto, apenas alimentam uma vida de conto de fadas. O tempo da tristeza é relativo e está bastante relacionado ao tipo de situação que vivemos. Por outro lado, pense no seguinte: nosso tempo nos coloca um ritmo para que vivamos os processos da vida sem dor, sem sofrimento e com muita rapidez. Não admitir a armagura é um mecanismo de defesa, algo que nos protege, que faz com que evitemos as situações. O que a tristeza tem para nos ensinar? Nem toda melancolia é depressão, nem tudo é curado com remédios. Encarar as situações negativas com serenidade, observando os fatos e as consequências é muito importante. Quando admitimos que somos parte de um problema, podemos rever nossas atitudes e crescer. Ao fazer o papel de vítima – que pode ser mais confortável e bastante cômodo – não assumimos nossas culpas e “terceirizamos” nossos os problemas. Sempre haverá um culpado, uma situação difícil ou coisa assim. Mas vale lembrar também o quanto algumas pessoas têm uma visão extremamente negativa de si, sem perceber nada de positivo no que fazem, olhando o mundo por um olhar altamente crítico, negativo; apenas valorizando as desolações. A satisfação é feita de frustrações, de perdas e dores. Evitar o sofrimento é como “negar” uma parte importante da vida e experimentar apenas o imediato, a necessidade urgente de estar melhor, as alegrias de um mundo que cultiva o imediatismo e o prazer de uma vida fácil. Nesta reflexão, faço a você um novo convite: que possamos dar um significado às tristezas da vida sem fugir delas, mas saindo fortalecidos desta batalha, superando as dificuldades do momento, valorizando as experiências e retomando o ciclo normal de nossas vidas. Não há solução fácil, mágica ou imediata, mas é algo possível a partir da nossa iniciativa e nosso empenho, com uma forma diferente de encarar a vida.


Foto

Elaine Ribeiro
psicologia01@cancaonova.com

Elaine Ribeiro, Psicóloga Clínica e Organizacional, colaboradora da Comunidade Canção Nova.
Blog: temasempsicologia.wordpress.com
Twitter: @elaineribeirosp

Mensagem do Dia

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Como viver cada momento

Em nossa vida há grandes momentos de festa, de alegrias, de encontros e visitas. É importante que aconteçam esses momentos para retemperar as nossas forças, razão pela qual devemos vivê-los intensamente, porque fazem parte da nossa caminhada terrena.
No entanto, não podemos perder de vista o nosso dia a dia simples, feito de pequenos gestos, de lutas, vitórias, sofrimentos, quedas e retomadas, porque Deus nos dá uma graça própria para cada momento a fim de que vivamos santamente, como Ele nos ensina nas Sagradas Escritura: “Sede santos, porque eu sou santo” (I Pd 1,16). Todos os momentos da nossa história são importantes para o nosso crescimento e santificação, tanto os dolorosos como os felizes; não podemos deixar de lado nenhum deles.
Diante de muitas situações ao longo do dia nos perguntamos: “Como devo agir?” Há uma regra de ouro no Evangelho que pode conduzir toda a nossa trajetória: “Tudo o que quereis o que os homens vos façam, fazei-o vós a eles” (Mt 7,12). Ao vivermos guiados por essa verdade nossa existência adquire um verdadeiro e edificante sentido e, dessa forma, vamos nos santificando pouco a pouco.
Senhor, ensina-nos a viver bem cada instante da nossa vida.
Jesus, eu confio em Vós!


Felipe Aquino, um Cavaleiro a serviço de Deus

 

Autor de 78 livros já publicados e apresentador dos programas ’Escola da Fé’ e ‘Pergunte e Responderemos’, pela TV Canção Nova, professor Felipe Aquino receberá a honraria de ‘Cavaleiro de São Gregório Magno’ por promover o bem e o desenvolvimento da Igreja.
O título foi enviado pelo Papa Bento XVI e será outorgado pelo bispo da Diocese de Lorena (SP), Dom Benedito Beni.
A solenidade de entrega da honraria acontecerá, nesta quinta-feira, 19, às 16h, durante a Celebração Eucarística realizada durante o Acampamento PHN, na sede da Comunidade Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP).
:: Dom Beni entregará título de honraria ao professor Felipe Aquino
Professor Felipe, que não gosta de receber homenagens por considerá-las meramente sociais, sente-se muito feliz com este título, pois, segundo ele, não se trata de um reconhecimento dos homens, mas de Deus.
“Fico feliz, porque me sinto confirmado pela Igreja em meu trabalho de cerca de 40 anos na evangelização de jovens, casais, seminaristas, pré-discípulos e discípulos, consagrados, etc.”, conta o professor.
Ao ler a carta que Dom Beni enviou ao Santo Padre, contando sobre os trabalhos realizados na Diocese de Lorena (SP), Aquino sentiu-se imensamente feliz ao saber que foi apresentado ao Pontífice como um defensor da Igreja. Ele enfatizou que este título também é uma homenagem a todos os leigos que trabalham em prol dela.
Ele destacou que se sente ainda mais realizado por receber o título na Canção Nova, pois há 42 anos conhece e trabalha com o fundador desta Comunidade, monsenhor Jonas Abib. Felipe Aquino realiza seu trabalho de evangelização também pelo Sistema Canção Nova de Comunicação.
“Eu divido esse título com monsenhor Jonas, pois, desde os meus 20 anos, ele é meu diretor espiritual. Foi ele quem presidiu meu casamento, há 40 anos, e sempre foi um pai para nós. Divido-o também com todos os membros da Canção Nova e seus sócios, amigos, internautas, telespectadores, ouvintes e cooperadores”, retribuiu o professor.
Quando questionado sobre o reflexo deste título para seu trabalho de evangelização, ele foi firme ao dizer que a sua responsabilidade diante da Igreja aumentou.  Aquino, agora, sente que é preciso melhorar ainda mais sua dedicação e eficiência no zelo apostólico, na formação dos jovens consagrados, na defesa e na fidelidade à Igreja diante de tantas calúnias e perseguições que ela sofre.
Agradecimento
Felipe Aquino agradece aos cumprimentos que tem recebido, por meio do Portal da Canção Nova, pelo recebimento do título de Cavaleiro de São Gregório Magno, concedido a ele pelo Papa Bento XVI.
“Esta honraria me incentiva, ainda mais, a trabalhar pelo Reino de Deus neste mundo, pela edificação da Igreja e pela salvação das almas. Essa homenagem é também a todos os leigos que trabalham pela Igreja. Portanto, esse título é de todos nós. Muito obrigado e que Deus abençoe copiosamente a todos”, agradeceu o professor.
Para saber qual é a importância e o significado deste título de ‘Cavaleiro a serviço de Deus’ leia a reportagem, na qual o bispo da Diocese de Lorena, Dom Benedito Beni, explica o que significa o título de ‘Cavaleiro de São Gregório Magno’.
:: Conheça o blog do professor Felipe Aquino
:: Veja os artigos do professor escritos para o canal de formação
:: Adquira os livros do autor na loja virtual da Canção Nova

Formações

Imagem de Destaque

Ler a Bíblia: prioridade diária

Quão doces são as Tuas Palavras ao meu paladar!
Disse Jesus Cristo: “Vós examinais as Escritura, porque julgais ter nelas a vida eterna, ora, são elas que dão testemunho de mim” (João 5,39).

Os Manuscritos do Mar Morto, descobertos no final do ano de 1947, contêm as mais antigas cópias conhecidas da Bíblia Hebraica (o Antigo Testamento). Durante décadas, os rolos foram cuidadosamente guardados e seu uso restrito, frequentemente, a um pequeno grupo de estudiosos. No esforço para preservar os antigos fragmentos e, ao mesmo tempo, ampliar o acesso a eles, a Autoridade Israelense de Antiguidades, em parceria com o Google, está disponibilizando a todos, na internet, imagens on-line em alta resolução dos rolos de dois mil anos atrás.

Essa é uma boa notícia para estudiosos e para alunos curiosos. É também um lembrete do grande tesouro que possuímos, atualmente, na própria Bíblia. Ao longo do Salmo 119, o escritor celebra a natureza eterna e a sabedoria transformadora da Palavra de Deus. “Nunca me esquecerei dos teus preceitos, visto que por eles me tens dado vida” (v.93).

A maioria de nós teve a Bíblia durante toda a vida, mas, quanto tempo cada um investiu em lê-la e estudá-la? Com qual profundidade meditamos sobre o significado de passagens conhecidas? Pela graça do bom Deus, eu já realizei, por quatro vezes, toda leitura da Bíblia Sagrada.

“Por que não fazer da leitura da Bíblia uma prioridade diária? Peça ao Senhor para guiar, ensinar e fortalecê-lo por meio de Sua Palavra escrita. Esse maravilhoso recurso é acessível a todos e está disponível agora”, aconselha o Rev. David C. McCasland.


A verdacidade científica da Bíblia“Quando esses escritos são reunidos, eles formam, em sua estrutura, um só livro. Não há nada, em toda a literatura, que se assemelhe a ele exatamente, ou que, sequer, chegue perto dele.” (O problema do Velho Testamento, do especialista dr. James Orr).

Lendas e mitos não mencionam lugares, datas nem nomes de personagens reais. Em contraste, a Bíblia Sagrada dá inúmeros detalhes históricos que garantem a seus leitores que suas “palavras são em tudo verdade”.
Salmo 119,160, Almeida, revista e atualizada.
Um exemplo: A Bíblia conta que “Nabucodonosor, rei de Babilônia, levou [o rei judeu] Joaquim ao exílio, à Babilônia”. Mais tarde, “Evil-Merodaque, rei de Babilônia, no ano em que se tornou rei, levantou a cabeça de Joaquim, rei de Judá, [libertando-o] da casa de detenção”. Além disso, “dava-se-lhe [a Joaquim] constantemente a subsistência da parte do rei, diariamente, como porção devida, todos os dias da sua vida”. – 2 Reis 24,11, 15;25,27-30.

O que os arqueológos descobriram: Nas ruínas da antiga Babilônia, os arqueólogos encontraram documentos administrativos datados do reinado de Nabucodonosor II. Eles alistam porções de alimento dadas a trabalhadores e cativos que viviam em Babilônia. As listas incluem “Yaukin [Joaquim], rei da terra de Yahud (Judá)”, e sua família. E o que dizer de Evil-Merodaque, sucessor de Nabucodonosor, será que ele existiu mesmo? Uma inscrição num vaso encontrado perto da cidade de Susa diz: “Palácio de Amil-Marduque [Evil-Merodaque], rei de Babilônia, filho de Nabucodonosor, rei de Babilônia”.

“As declarações cronológicas e geográficas são mais exatas e fidedignas do que as fornecidas por quaisquer outros documentos antigos.” (Investigação Centífica do Velho Testamento), do especialista dr. Robert D. Wilson.

Podemos ler muitos livros, mas a Palavra de Deus é o nosso “ponto inicial”, o ponto fixo de referência. O célebre pregador inglês John Wesley fez leituras generalizadas, mas sempre se referia a si mesmo como “um homem de um só livro”. Nada pode se comparar ao Livro dos livros: a Palavra de Deus. Ao permitirmos que a Bíblia seja nosso guia por toda a vida, podemos dizer com o salmista: “Quão doces são as tuas palavras ao meu paladar! Mais que o mal à minha boca!” (Salmos 119,103).

A Bíblia é a Palavra de Deus e contém Suas respostas aos problemas e dúvidas que são comuns a todos nós. Deste modo, se você precisa de ajuda espiritual, leia e estude a Sagrada Escritura profundamente. Você vai encontrar as maiores riquezas para sua vida, e a maior de todas é a salvação eterna.
Pe. Inácio José do Vale
Professor de História da Igreja

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Tríduo de Nossa Senhora do Carmo 2012

Encerramento do Tríduo em honra a Nossa Senhora do Carmo

SAM_7424A beleza do andor de Nossa Senhora do Carmo
Ontem (16), a Igreja Católica celebrou o dia de Nossa Senhora do Carmo, e aqui em Caraúbas foi encerrado o Tríduo em honra a Santa na Capela de Nossa Senhora do Carmo (Capela do Cemitério), que começou no dia 12/07 e teve o tema “Maria dai-nos a tua Fé”. Com uma procissão pelas ruas da cidade que encerrou na Capela onde foi celebrada uma Missa campal pelo Padre Francisco das Chagas, terminou ontem mais uma semana de louvação a Senhora do Carmo. No encerramento da missa Pe. Francisco benzeu os escapulários dos presentes, este que é um símbolo forte de Fé e devoção.

SAM_7437Muitos fiéis compareceram a Capela de Nossa Senhora do Carmo
SAM_7443Pe Francisco proclamando o Evangelho do Senhor
SAM_7450Comunhão – Sacramento da Eucaristia
SAM_7456Momento da bênção dos Escapulários
SAM_7473Membros da Comissão da Festa
SAM_7458Presença do Terço dos homens
SAM_7455Elevando seu Escapulário para receber a bênção
SAM_7445O bolo de Nossa Senhora do Carmo doado por moradores do Conj. Nestor Fernandes
SAM_7466Vandí, a sorteada com o bolo
SAM_7446Altar da Capela de Nossa Senhora do Carmo(Capela do cemitério)

SAM_7425SAM_7428SAM_7430SAM_7432SAM_7435SAM_7436SAM_7439SAM_7440SAM_7441SAM_7442SAM_7444SAM_7448SAM_7449SAM_7451SAM_7452SAM_7459SAM_7460SAM_7463SAM_7464SAM_7465SAM_7467SAM_7468SAM_7469SAM_7471SAM_7472SAM_7474SAM_7475SAM_7476

SAM_7437Muitos fiéis compareceram a Capela de Nossa Senhora do Carmo
SAM_7443Pe Francisco proclamando o Evangelho do Senhor
SAM_7450Comunhão – Sacramento da Eucaristia
SAM_7456Momento da bênção dos Escapulários
SAM_7473Membros da Comissão da Festa
SAM_7458Presença do Terço dos homens
SAM_7455Elevando seu Escapulário para receber a bênção
SAM_7445O bolo de Nossa Senhora do Carmo doado por moradores do Conj. Nestor Fernandes
SAM_7466Vandí, a sorteada com o bolo
SAM_7446Altar da Capela de Nossa Senhora do Carmo(Capela do cemitério)
Veja mais fotos clicando abaixo

SAM_7425SAM_7428SAM_7430SAM_7432SAM_7435SAM_7436SAM_7439SAM_7440SAM_7441SAM_7442SAM_7444SAM_7448SAM_7449SAM_7451SAM_7452SAM_7459SAM_7460SAM_7463SAM_7464SAM_7465SAM_7467SAM_7468SAM_7469SAM_7471SAM_7472SAM_7474SAM_7475SAM_7476